Capitulo 2 (1/2)




Luísa
Chegamos em casa e eu não tive oportunidades de conversas a sós com Ju, que nesse momento estava provavelmente se agarrando com meu irmão no sofá de casa, fiz uma carreta ao pensar na cena e fui tomar banho, íamos para uma balada na Augusta era uma das minhas preferidas sempre tocavam músicas dançantes. 
Julia 
Sempre senti atração por Cacá, havia muito tesão de ambas as partes e a qualquer momento estávamos nos agarrando pelos cantos, eu gostava dele e creio que Isa já havia percebido isso, mas eu me fazia de desentendida dizendo a mim mesma que ele era alguém só pra eu beijar.
- Caralho - disse ofegante com as bocas nos meus lábios. - Olha isso Juju, olha como você me deixa - disse direcionando os olhos para seu pau que estava visivelmente duro. 
-Eu sou gostosa, você quer o que? - mordi os lábios envolvendo nossas bocas em um beijo de novo.
Nossas linguás pareciam dançar e meu corpo todo pegava fogo, clamando por Cacá dentro de mim, mas eu não podia fazer isso e tinha que fazer o possível e o impossível para poder me controlar. Sua mão percorria pelo corpo dando umas leves apertadas.
- Vou subir tá? - beijei seu pescoço. 
- Não vai não. - me puxou pela cintura fazendo nossos corpos ficarem colados um no outro.
- Vou, a gente não vai fazer nada mesmo, preciso me arrumar. - disse ironizando, dando um sorrisinho safado.
- Eu te odeio sabia? - disse olhando pros meus peitos.
- Não Cacá, você me ama. - levantei dando uma reboladinha na sua frente e correndo em direção ao quarto de Isa.
- FILHA DA PUTA! - gritou.
Fiquei deitada na cama de Isa dando suspiros esperando ela sair do banho. 
Cauã
Caralho, Julia me deixava louco, meu corpo clamava por ela, mas ela sempre dava pra trás na hora H, acho que por conta de minha irmã, como se ela ligasse pra quem Julinha dava.  Peguei o celular e mandei uma mensagem pro Gringo, dizendo onde seria o rolê.

Tomei um banho e aprovei pra bater uma, aliás Julinha me deixou na mão e eu estava com um tesão do caralho, me arrumei e fiquei jogado no sofá esperando as meninas descerem.
Luísa
Quando sai do banho Ju estava jogada na minha cama encarando meu teto, conversamos um pouco e comecei a me arrumar.
- Eu vi você e o Gui lá no barzinho, nem pra disfarçar em Luísa. - disse tacando uma peça de roupa em mim.
- Nem me fale, minha vontade era de agarrar ele ali mesmo. - suspirei - Que perdição. 
- É, deixa seu irmão saber disse. - me olhou aflita.
Até hoje eu não entendia essa proteção toda do meu irmão comigo, ele não deixava praticamente nenhum de seus amigos chegarem perto de mim e o pior de tudo, ele não tinha amigos feios, eram todos lindos e sarados, todos faziam meu tipo.
- Eu não ligo pra ele. - sorri colocando minha roupa.
- Você pode até não ligar, mas ele liga. - respondeu gargalhando.
- Que saco. - retruquei sentando na cama. - De verdade, esse tal de Gui me interessou - disse fazendo biquinho. 
- Que moreno, sarado não interessa você dona Luísa - respondeu passando seu batom vermelho.
Rimos e descemos de encontro com Cacá, ele como sempre estava jogado no sofá esperando por nós.
- Vamos Cauã - disse empurrando suas pernas.
- Ual, aonde vocês assim? - disse olhando Juju com desejo.
- Rebolar, rebolar, rebolar, rebolar. - dissemos juntas dançando. 
- Caralho Julia, faz isso não. - disse mordendo os lábios.
- QUE NOJO - gritei tacando a almofada nele. - Na minha frente não, por favor.
Fomos para frente de casa esperar o Uber e obrigamos Cacá de tirar fotos nossas. Ana por incrível que pareça ia nos encontrar na porta da balada, estava ansiosa hoje eu faria ela ficar com alguém, eu não sabia se Guilherme ia e se fosse, eu propositalmente iria tentar ficar com ele.
- Seu amigo vai Cacá - perguntei como se não me interessasse. 
- Vai sim, gostaram dele? 
- Sim ele é bem legal. - Juju concordou.
Paramos em um adega e compramos umas bebidas para ir fazendo o esquenta.
Guilherme
Sai em direção a balada, algumas amigas minhas estariam lá também, mas eu não conseguia tirar Luísa da cabeça e eu daria um jeito de me controlar. Encontrei Dinho na porta da balada e entramos em seguida.
- Caralho cuzão, voltou? - perguntou entusiasmado 
- Sim mano - nos cumprimentamos - Você viu o Cacá por ai? - perguntei aumentando a voz, o som  estava muito alto e tocava um funk. Ele respondeu com a cabeça negando.
- Estou esperando ele - disse em seguida. - Fica ai pô. - concordei  e peguei um copo 
Seguimos conversando, éramos amigos por causa de Cacá, mas nos dávamos bem, sempre me arranjava umas meninas, duas meninas vieram dançar na gente e de longe avistei Cacá chegando, Luísa estava com uma calça camuflada e um top, seu cabelo estava num rabo de cavalo e ela estava gostosa pra caralho, Ana estava de shorts e top e havia mais uma menina com eles que parecia estar perdida.
Luísa
Guilherme já havia atacado as paulistanas, uma menina alta e morena dançava roçando em seu pau assim que chegamos, ele me olhou e tentou disfarçar indo pra trás, eu ri.
- Vem Ana - a puxei pelo braço. - Vamos ao bar, preciso de álcool. - Julinha vinha atrás da gente. - Três doses de tequila por favor. - disse me apoiando no balcão.
- Você vai tomar tudo isso Luísa? - Ana disse espantada e eu gargalhei.
- Não bobinha, eu ainda tenho que aproveitar um pouco, antes de ficar completamente bêbada, toma - estiquei o braço entregando a dose para as meninas. 
- 1,2,3 VIRA! - gritei, fazendo um movimento pra trás, bebendo tudo de uma vez, sem nem pensar, aquilo desceu queimando e eu senti meu corpo inteiro esquentar.
- Delicia - disse Julia colocando o copo no balcão limpando os cantos de sua boca.
- Que negocio horroroso. - Ana reclamou e voltamos para onde os meninos estavam. 
- DINHO - gritei indo em seguida o abraçar. 
- Oi gatinha, tudo bom?- segurou um de meus dedos, fazendo eu rodar. Dei um beijo em sua bochecha e fui cumprimentar Guilherme. 
- Oi - sorri e logo lhe dei um abraço e um beijo no rosto, suas mãos apertaram minha cintura e eu já tive vontade de beijá-lo ali mesmo. 
- Você tá um espetáculo - ele sussurrou em uma das minhas orelhas eu senti meu coro arrepiar. 
- Não viu nada - dei uma piscadinha e sai dali.
Guilherme
Essa garota era realmente uma tentação, passou a noite inteira me provocando, percebi que ela estava a fim e não conseguia parar de olhar ela rebolando na minha frente, meu corpo esquentava a cada rebolada que ela dava e eu quase que não consigo controlar uma ereção ali no meio de todo mundo.


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